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Alfabetização na era digital

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A tecnologia já faz parte da vida e da rotina de grande parte da população. Hoje em dia, a percepção que se tem é de que as crianças já nascem sabendo interagir com os aparelhos eletrônicos e fazem isso de uma forma muito natural. Passar fotos, assistir a vídeos ou brincar no iPhone, iPad ou iPod, por exemplo, são tarefas que os pequenos realizam com muita facilidade. Os dispositivos são utilizados como um apoio pedagógico na alfabetização de crianças, permitindo a autonomia e respeitando o ritmo de cada uma no uso do recurso.

Na Escola Internacional de Alphaville, a alfabetização é iniciada aos 5 anos de idade e o tablet já faz parte da sala de aula. Os aplicativos com o sistema alfabético e o editor de texto são direcionados às crianças, que já conseguem ter a referência do mais simples, como nome de colegas, até o nome de grandes títulos literários. “Muda a perspectiva e performance sobre como a criança consegue produzir. Ela está conectada com essa linguagem multimídia”, diz Roberta Deliberato, coordenadora da Escola Internacional de Alphaville.

O mercado já oferece diversos aplicativos para crianças, incluindo a faixa etária de 0 a 5 anos, que podem ser baixados em diferentes plataformas; são jogos, músicas, vídeos e inúmeros desenhos interativos desenvolvidos especificamente para este público. De acordo com a psicóloga e psicanalista Christine Bruder, idealizadora do berçário Primetime Child Development, esta aproximação das crianças com os aparelhos eletrônicos não é algo nocivo, porém, não se pode considerar que todos os estímulos sejam inofensivos aos bebês.

Segundo Christine é necessário que se tenha conhecimento daquilo que está sendo apresentado à criança e como isso pode contribuir com o seu desenvolvimento. “Para que as experiências vividas tenham significado, elas devem fazer sentido dentro da vida do bebê e, também, ser parte do que ele já conhece. Ao oferecermos diariamente e constantemente uma grande variedade de experiências, estamos mantendo em aberto possibilidades de exploração e de conexões entre essas vivências,” explica.

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