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Ano Novo Chinês: ano novo, língua nova

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Aproveitando a data comemorativa da cultura chinesa, especialistas desvendam algumas lendas em torno do mandarim. Segundo eles, é possível, sim, aprender rápido e começar a falar o idioma com confiança.

O estudo da língua chinesa  assusta a muitos: “Muito complexa, hermética, tão diferente do português… e, como se não bastasse, é quase impossível alcançar a fluência necessária”. Essas são algumas das queixas mais frequentes.

Entretanto, como ano novo é tempo de língua nova, especialistas aproveitam a chegada do Ano Novo Chinês – desta vez, o Ano do Cavalo – para dissipar equívocos como esses e auxiliar o aluno a ir em frente com sua resolução de aprender mandarim em 2014, agregando valor a seu currículo profissional.

Diferente do que muitos acreditam, o chinês é sim uma língua possível de ser dominada de forma relativamente rápida. “Entendemos que o chinês é um idioma bastante intrigante, mas apenas porque é, de certa forma, bem diferente do português. No entanto, também é uma língua muito lógica, quase matemática, o que ajuda muito no processo de aprendizado”, afirmou Gustaf Nordback, gerente geral da divisão de Varejo da Rosetta Stone no Brasil.

A gramática chinesa não requer conjugação e, frequentemente, suprime verbos e sujeitos quando falada. Por exemplo, “em chinês, dizemos ‘Ni Hao’. A expressão quer dizer ‘Olá!’, mas traduzida literalmente é ‘Você bem?’, que seria o equivalente em português a ‘Você está bem?’, isto é, funciona sem o verbo”, exemplificou Nordback.

Os caracteres chineses e suas letras/ palavras peculiares também assombram. Mas o idioma pode ser ensinado usando o alfabeto latino. Esse método é chamado Pinyin. No entanto, caso queira, o aluno que planeja morar na China, por exemplo, pode se concentrar em aprender a ler e escrever somente o essencial em caracteres do mandarim. Experts afirmam que uma base de 400 caracteres permite a comunicação na vida cotidiana. Já para ler o jornal sem muita dificuldade, sugerem de dois mil a três mil caracteres. O que é uma quantidade bem menor do que os 50 mil caracteres existentes no idioma.

Tons

Outro fantasma são os temidos tons da língua. O chinês é uma língua fácil e monossilábica, mas tonal. Por isso, muitos estudantes desanimam por acreditar erroneamente que nossa audição latina não é capaz de reconhecer os sons chineses. O idioma usa quatro diferentes “tons” essenciais para entender e distinguir as palavras. Por exemplo, a palavra “Yao”. Seu significado altera drasticamente dependendo do tom. No primeiro tom significa “um”, no segundo é o “alto”, no terceiro o verbo “querer” e no quarto “remédio”.

Outros reclamam por acharem que é impossível aprender um idioma em que não há nenhuma referência – diferente de línguas irmãs, como o espanhol, ou, até mesmo, o inglês e seu vasto vocabulário latino. Por isso, motivação e imersão são fundamentais no estudo do mandarim.

“Esse é um dos pontos no quais o método de ensino online de idiomas da Rosetta Stone – que suprime totalmente a língua materna do aluno durante as aulas, sem traduções nem memorizações – totalmente imersivo é o mais indicado. Para realmente aprender essa língua – pois o mandarim é completamente diferente de qualquer uma das línguas com que se tem contato de forma mais frequente -, o estudante deve imergir no idioma e em uma maneira completamente diferente de pensar”, alertou o executivo.

Outro ponto é o temor do “candidato” a estudante de chinês que, mesmo já começando a acreditar que é possível aprender, acha que passará anos ainda sem poder iniciar a comunicação na língua e acaba desanimando. “Esse é outro mito. Se o aluno leva o estudo a sério e está motivado, por meio do método online da Rosetta Stone, pode aprender o chinês – em um nível suficiente para enfrentar, por exemplo, uma teleconferência – de uma forma muito rápida e já começar a se comunicar na língua desde a primeira aula”, adicionou Nordback.

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