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Aplicativos prometem aprimorar o cérebro humano

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Foto: Reprodução

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As drogas que aprimoram a performance humana ficaram lá no século 20. Estamos entrando em uma era fértil de aplicativos que melhoram o desempenho dos seres humanos.

A nova tecnologia, a maioria com base em pesquisa militar dos EUA, vai ler sua atividade cerebral e executar os dados através de um software projetado para ajudá-lo a ser melhor nos esportes, trabalho, escola ou em qualquer outra área. O aplicativo será usado sob um chapéu ou capacete, e se tornará tão fácil de usar e barato como a Fitbit de hoje – uma pulseira inteligente.

À medida que os aplicativos do cérebro ficarem melhor, eles poderão ajudar os profissionais a atuar de diversas carreiras em níveis mais elevados de forma mais consistente.

Mas essa não é a parte mais emocionante. A tecnologia tem comprovado sua utilidade em ajudar os novatos a aprenderem uma habilidade mais rapidamente. Imagine um mundo onde centenas de horas de prática podem ser suplantadas pelo feedback que ensina o seu cérebro como imitar o cérebro de especialistas. O impacto sobre a produtividade global seria fantástico.

As chaves para um melhor desempenho sempre foram um grande mistério. Agora, este ano, vamos ver os primeiros dispositivos que monitoram as ondas cerebrais.

“Dois anos atrás, o mundo não estava pronto para isso, mas agora podemos fazer um dispositivo com uma bateria de longa duração que faz leituras em grau científico de ondas cerebrais”, diz Peter Bonanni, da Uncodin, no Texas, EUA.

A empresa está trabalhando com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa Militar (DARPA, em inglês) no desenvolvimento de produtos de tecnologia para o cérebro que a Uncodin planeja vender este ano.

Na NBA, a tecnologia de rastreamento de vídeo cataloga cada movimento de um jogo, detalhando como os jogadores correm ou quantas vezes tocam a bola. Em outros trabalhos, o software pode rastrear continuamente, por exemplo, o quanto um funcionário produz. O próximo passo é ensinar as pessoas a aplicarem essas condições ideais durante o tempo de serviço.

Cerca de uma década atrás, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa Militar começou a investir em neurociência “operacional” – maneiras de levar a ciência do cérebro para fora dos laboratório.

Desde 2005, o programa foi executado pela neurocientista Amy Kruse, que se concentrou em duas perguntas. A primeira, como ela explica, é: Os especialistas em diversas áreas têm padrões mensuráveis ​​que os destacam como experts? Em outras palavras, ela diz, eu poderia olhar para dois padrões cerebrais e dizer: ‘Ei, o daquele cara é bom’!

A segunda pergunta é: “Se tenho padrões cerebrais de experts, eu poderia usá-los para treinar um aprendiz e desenvolvê-lo mais rápido”?

Todos nós somos capazes de aprender, com base em dados concretos, o que nos coloca em um estado de produtividade. E seremos capazes de aprender o melhor em nossos campos e atingir o máximo de desempenho ao treinar nosso cérebro para agir como o dos experts.

© 2014, Newsweek.

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