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Automação e produtividade: as novas armas dos empresários

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Foto: Pixabay

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O desafiador cenário da economia brasileira atual faz que empresários invistam cada vez mais em soluções tecnológicas na busca pela produtividade.

O empresariado nacional está redefinindo suas prioridades de investimento nos últimos anos, valorizando cada vez mais a importância da produtividade e da tecnologia para o sucesso dos negócios. A conjuntura macroeconômica que se desenha no Brasil, particularmente desde 2012, deixou de ser tão favorável como era na primeira década dos anos 2000. O boom experimentado pela economia brasileira neste período contrasta com o atual cenário de desaceleração, e tal mudança invariavelmente atinge as estratégias de negócio dos empresários. Enquanto o consumo desaquece e os custos para os empresários apenas aumentam, estratégias devem ser repensadas. O caminho agora é partir para avanços na produtividade das empresas, e isto certamente diz respeito a investimentos em soluções tecnológicas. Na esteira deste processo, o setor de tecnologia ligado as ferramentas de aumento de produtividade cresce. Produtividade e tecnologia sempre avançaram juntas e agora não será diferente.

Apostar em produtividade é a alternativa para um empresariado que encontra diversos desafios: crescimento desaquecido, inflação resistente e juros elevados. Todos estes pontos sugerem que a expansão do consumo não é algo com o que os empresários brasileiros possam contar, ao menos no curto prazo, para alavancar seus negócios. Outro desafio para as empresas diz respeito a um traço bastante particular da economia brasileira, que é a indexação dos salários. Somos um dos únicos países em que os salários são reajustados quase que automaticamente de acordo com os índices de inflação, o que gera uma situação na qual os custos para o empresário se tornam ano a ano crescentes e sobem à revelia do desempenho financeiro da empresa. A mão de obra no Brasil já está deixando de ser barata, levando a um peso maior da folha de pagamentos. Estes crescentes gastos com salários e a situação macroeconômica desfavorável têm levado os gestores a reavaliar estratégias.

Para compensar o cenário econômico desfavorável, a saída para muitos tem sido investir na eficiência de suas operações, aumentando a produtividade de suas equipes e controlando as despesas com a folha, por exemplo. É preciso fazer mais no mesmo tempo sem investir em mão de obra. A resposta tem sido o investimento em tecnologias de automação como identificação automática e captura de dados (conhecidas pela sigla AIDC). O segmento de soluções em automação tem ganhado a atenção não somente de grandes empresas, mas também das pequenas e médias, da mesma forma que diversas verticais de mercado têm reconhecido a importância da automação, a exemplo do varejo, logística e indústria. Isso faz que, na contramão da economia, empresas como a ScanSource, distribuidora líder mundial em de produtos de automação e tecnologia, tenham apresentado receitas com crescimento superior a dois dígitos no Brasil.

O que ocorre hoje no momento da tomada de decisão empresarial não é apenas uma preferência temporária pela produtividade, mas é sinal de uma mudança cultural. Os tempos de mão de obra barata no Brasil estão com os dias contados, e o peso disto ser torna mais evidente em períodos de incerteza econômica como o atual. O Brasil começa a assimilar algo que países tecnicamente mais desenvolvidos já entenderam: o investimento voltado a soluções tecnológicas em busca da produtividade é uma estratégia inescapável para um empresário de êxito.

Por Alexandre Conde

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