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CBF convoca dupla Gilmar e Dunga. Mais do mesmo, como sempre

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Ontem o atual e o futuro presidente da CBF anunciaram que Dunga é o treinador da seleção brasileira. A expectativa é que o gaúcho chegue a Copa de 2018 que será disputada na Russia, porém mais que o anúncio do novo técnico, os comandantes da CBF mostraram a todos que a opinião pública não interfere em nada em suas escolhas.

Dunga tem contra si a dura batalha que ele travou na Copa do Mundo de 2010 com a principal mídia do país. O desgaste da Copa na África do Sul, segundo o treinador, serviu de aprendizado para este novo período como técnico da seleção brasileira e ainda afirmou em coletiva que tentara ser diferente. Outro ponto negativo é que Dunga desde sua demissão na seleção só assumiu um clube, o Internacional de Porto Alegre, onde foi demitido após 10 meses de trabalho. Junto com o treinador Dunga, estará a frente da seleção Gilmar Rinaldi, agente FIFA até um dia antes de seu anuncio como coordenador geral no ultimo dia 17/07. Uma escolha surpreendente e contestada pela grande maioria, afinal a profissão de agente FIFA é conflitante com a coordenação de qualquer seleção, mas agora é acreditar que ele ira se afastar 100% da profissão anterior e não prejudicará a seleção para seu próprio benefício. Com todas essas escolhas parece que as últimas semanas não foram tumultuadas o suficiente para Marin e Cia.

Por falta de opções Marin não pode reclamar, Zico e Leonardo poderiam sem dúvida alguma ser escolhidos para ambos os cargos e de quebra acalmariam a enxurrada de críticas que os dirigentes sofrem pós 7 a 1 para a Alemanha. Para o banco de reservas ainda poderíamos contar com Muricy Ramalho ou Tite, técnicos que conquistaram títulos importantes recentemente e teriam apoio da maioria dos brasileiros. Começar um trabalho navegando em águas calmas poderia fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso, mas a CBF escolheu o jeito mais complicado.

Parece mesmo, é que o pedido de reformulação no futebol brasileiro não virá agora, logo a seleção sairá do foco da mídia e as mudanças não serão cobradas com tanta força. Enquanto mídia, bom senso e governo estudam alguma forma de mudar o caminho que o futebol brasileiro tem trilhado, a CBF mostra uma banana para todos e avisa “Aqui quem manda somos nós, e ponto!”.

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Allan Moran. Pós graduado em gestão e marketing em entidades esportivas. Complementou o mesmo curso na Universidad Europea de Madrid e é sócio da Trivela Sports. © 2014

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