Para quem busca uma solução definitiva para os pelos, essa é a melhor época. Com a chegada do inverno, os consultórios de dermatologia registram o maior aumento na procura por tratamentos definitivos de depilação a laser. “A pele não pode estar bronzeada para fazer este tipo de procedimento, já que o laser precisa identificar o contraste da pele com o fio escuro para atingir o pelo com maior precisão. Se a pele estiver bronzeada, não teremos o efeito desejado”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço, da Clínica da Pele Annia Lourenço. Quem pretende viajar para algum destino com sol nas férias de julho, pode fazer o tratamento sem medo, já que a exposição ao sol é permitida após o procedimento.
Na Clínica, a procura por depilação a laser chega a crescer 30% nesta época do ano. E, a cada ano, o número de pacientes masculinos também tem aumentado. Rosto e tórax são as regiões mais requisitas pelos homens no momento da depilação. “A maioria das pessoas tem a expectativa de que a depilação a laser será definitiva já na primeira sessão. Mas o resultado depende do tipo de pele de cada pessoa. Isso porque o tipo de luz utilizado nos lasers é absorvido pelo pigmento marrom dos fios. Pessoas de pele clara e pelos escuros costumam ter os melhores resultados”, explica a Dra. Annia, que destaca também que nem todos os casos adquirem o efeito “definitivo” e muitas vezes são necessárias sessões extras – em intervalos de oito a 12 meses – para manter o resultado.
Laser de Alexandrita
Para a depilação o laser chamado Alexandrita é o mais conhecido – principalmente nos EUA – e o que traz melhores resultados. “A energia do laser de Alexandrita é facilmente absorvida pelo pigmento melanina no fio, além de ser menos dolorido e requerer um número menor de sessões. Outra vantagem é que pode ser usado, em alguns casos, também em pelos finos”, relata a dermatologista.
A especialista alerta para a importância de buscar um profissional qualificado, já que o uso inadequado da técnica pode ter um resultado oposto, até mesmo aumentando a quantidade de pelos. “O paciente deve observar se há um médico que realiza ou supervisiona a aplicação. Na primeira sessão, já há uma redução dos pelos e, apesar de não ser indolor, o paciente não pode sentir uma dor absurda, pois isso pode significar que está sendo usada uma quantidade excessiva de energia”, comenta Dra. Annia.