
Foto: Reprodução
Mais da metade dos entrevistados (54%) considera o atual quadro econômico pior que o dos últimos meses e 38% acham que continua igual. Apenas 8% entendem que o cenário melhorou. Dos que consideram o momento ruim, independentemente da faixa de renda, 80% já modificaram hábitos de consumo. Se separarmos pela renda, a parcela é maior entre o público que ganha mais de 10 S.M. (83%), mas bem próxima dos que recebem menos de 10 S.M. (76%).
Dos que afirmaram ter modificado seus hábitos, independentemente da renda, o grupo de produtos mais afetado pela mudança de padrão de consumo foi o de não-duráveis (alimentos, bebidas e produtos de higiene limpeza), com 54% das respostas. Se separarmos pela renda, a parcela é maior entre o público que ganha menos de 10 S.M. (60%), ante 49% dos que recebem mais de 10 S.M.
A análise mostra que, pensando em alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza, 40% dos entrevistados afirmaram estar se esforçando para manter inalterado o seu padrão de consumo para esses itens. Os demais 60%, porém, já fazem suas compras seguindo critérios diferentes do que no passado e se dividem assim: 19% reduziram quantidades para manter marcas preferidas; 18% mudaram as marcas consumidas, mas mantiveram a quantidade; 25% reduziram quantidades e trocaram de marcas, escolhendo as menos tradicionais.
Questionados a respeito da expectativa em relação ao futuro econômico, 76% dos entrevistados acreditam que o impacto da inflação sobre o orçamento da família e sobre os hábitos de consumo será maior nos próximos meses, 17% opinaram que será igual e apenas 7% disseram que será menor.