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EAD não é sinônimo de pouco comprometimento. Entenda a dinâmica do estudo a distância

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Foto: Reprodução

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Se sua intenção é fazer um curso de Pós-graduação ou um MBA a Distância e a sua justificativa para isso é a ideia (errada, por sinal) de que será um curso mais fácil do que um curso presencial ESQUEÇA O CURSO.

Pode parar antes mesmo de começar, porque um curso de EAD não só não é mais fácil, mas diria que é até mais difícil do que um curso presencial.
No curso a distância é preciso, primeiramente, que você tenha muita disciplina, porque quem vai programar suas aulas e seu estudo é você mesmo e não a faculdade. Se você não se disciplinar provavelmente não estudará o suficiente e o resultado será notas baixas nas avaliações. O aluno de EAD tem que assumir um compromisso consigo mesmo, de que mesmo sem a supervisão direta do professor irá estudar com autonomia. Será necessário para o estudante encontrar uma forma de driblar o “depois eu faço”, presente muitas vezes quando há uma liberdade maior de escolha de data e hora para estudar.
Aliás, outra diferença é quanto a avaliação. Ao final de cada aula, que fica disponível para o aluno acessar durante um mês com ou duas matérias, o aluno faz uma ou duas avaliações, e assim vai até o final do curso. E no caso de não alcançar a nota mínima para aprovação (geralmente a nota sete) ele deve fazer prova de recuperação.
Assim, em um curso de nove meses (duração média de cursos de pós e MBA) ele pode fazer até 18 avaliações, além da avaliação final presencial e a apresentação do temido TCC.
E você achando que era mais fácil. Mas não há dúvida de que um curso de EAD, apesar de mais trabalhoso, tem algumas vantagens: não há necessidade de deslocamento, você escolhe o horário em que irá estudar e não a faculdade e uma lição mais complicada poderá ser repetida quantas vezes desejar, porque o “professor” estará ali, sempre à disposição.
Além disso, o preconceito que existia com os cursos em EAD entre selecionadores de pessoal nas empresas vai desaparecendo, principalmente porque alunos dessa modalidade de ensino estão obtendo ótima classificação nos exames do ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, destinado a alunos de cursos superiores e muitos desses selecionadores se formaram em cursos a distância e sabem o quanto são exigentes.
Por Luiz Eduardo Gasparetto. Professor de diversos cursos de especialização em Recursos Humanos e Administração na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Estácio e Unifae. 

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