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Em meio a confrontos entre as forças afegãs e o Talibã, missão da ONU pede maior proteção para civis

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Foto: Sgt Pete Thibodeau (Creative Commons)

Foto: Sgt Pete Thibodeau (Creative Commons)

“O alto número de pessoas mortas ou feridas nas operações militares em curso é extremamente preocupante”, disse o secretário-geral da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA), Ján Kubiš. Com esse alarme, realizado na sexta-feira (27), o chefe da missão solicitou que todas as partes do conflito tomem precauções para garantir a proteção da população civil na província de Helmand.

Desde o dia 21 de junho, contínuos confrontos entre o Talibã e a Força Afegã de Segurança Nacional deixaram mortos e feridos nos distritos de Sangin, Musa Qala, Naw Zad e Kajaki, localizados na província de Helmand, no sul do Afeganistão.

A Missão da ONU já tem documentada as mortes de ao menos 30 civis e 35 feridos apenas em Sangin, além de outras em vários distritos da província de Helmand. Autoridades de saúde, vítimas e testemunhas acusam o uso de aparatos explosivos improvisados, assim como o lançamento de morteiros que impactaram as casas e deixam a população presa no fogo cruzado, como as principais causas dessas perdas humanas.

A missão da ONU mostrou sua preocupação especialmente com essas formas de ataque contra civis em áreas populadas e lembrou as diferentes partes do conflito que eles “estão obrigados a tomarem todas as providências viáveis para proteger os civis durante as operações militares”.

Fonte: Onu

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