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Enem e Pré-vestibular: dois em cada três alunos sofrem de ansiedade

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30% dos vestibulandos desenvolvem estresse pós-traumático devido à falta de estabilidade emocional.

Foto: Reprodução

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Tecnologia brasileira pode ser aliada dos jovens para aumentar em até 40% a capacidade de concentração.

Faltam três meses para prova do Enem e para os vestibulares mais importantes do país e os estudantes já buscam algumas táticas para se dar bem nas provas. A escolha da profissão, faculdades concorridas, pressão familiar, autoestima e rotina intensa de estudos, são situações enfrentadas por jovens que buscam vagas nas faculdades mais disputadas do Brasil, em busca de uma oportunidade para seguir carreira.

Segundo levantamento feito com 1.046 vestibulandos do Rio Grande do Sul, 56,3% deles apresentam sintomas de ansiedade, em maior ou menor grau. Outro estudo com 141 alunos demonstrou que aproximadamente 61,7% sentem-se estressados, sendo o desgaste psicológico o mais predominante, seguido de mal-estar físico. Um terço dos jovens pode desenvolver problemas psiquiátricos que poderá prejudicar sua vida profissional.

Outra consequência do estresse e da ansiedade excessiva é afetar o desempenho do aluno durante as provas. “O mal pode prejudicar áreas nobres do cérebro, como o córtex pré-frontal. Se um estudante sabe muito sobre a matéria que será avaliada no Enem ou no vestibular, mas está em desgaste emocional, físico e mental, provavelmente terá dificuldades em exibir seu conhecimento. Pode dar o famoso ‘branco’ durante as provas”, explica Marco Fábio Coghi, químico, fisioterapeuta e um dos maiores especialistas em biofeedback do país. “Estudos realizados nos Estados Unidos demostram que os resultados obtidos é inversamente proporcional à ansiedade: quanto maior a ansiedade durante as provas, pior é o resultado obtido”.

Game contra o estresse

Dicas comuns para controle de estresse nem sempre trazem resultado entre os jovens. Em um momento em que tudo está acontecendo ao mesmo tempo, recomendar exercícios físicos, práticas de ioga e pensamento positivo são alternativas que os jovens têm dificuldade em apostar. Pra isso, a tecnologia e os games – que atraem tanto a garotada – são aliados mais eficazes.
“Os jovens se identificam com jogos no computador e, por isso, os softwares de biofeedback – que apresentam resultados comprovados contra o estresse e ansiedade – podem ser muito úteis nesta fase”, explica Coghi.
No país, foi desenvolvido pela NPT – Neuropsicotronics, incubada do Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da Universidade de São Paulo, uma tecnologia pioneira denominada cardioEmotion que mede as respostas fisiológicas do coração e, por meio de um programa de computador com 9 jogos interativos, auxilia no reequilíbrio das emoções. Os games propõem dinâmicas simples controladas pela concentração, atenção focada, imaginação criativa e pela respiração, que ajudam a promover a variabilidade da frequência cardíaca. Ao jogar, a pessoa recebe notas de 0 a 10 conforme o desempenho alcançado. Quanto menor a nota, maior o estado de desequilíbrio do sistema nervoso autônomo. “A resposta dos exercícios é imediata e vista em tempo real. Recomendamos práticas diárias de 20 minutos como ferramenta complementar-integrativa que vai ajudar o organismo a se reequilibrar para esta fase tão difícil”, completa Marco.

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