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Equilibrando medicina e afetividade para o tratamento de Alzheimer

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Foto: Reprodução

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O Alzheimer é uma doença degenerativa, que atinge, principalmente, pessoas acima dos 65 anos. Os principais sintomas são: a redução da capacidade mental, perda de funções cognitivas, como memória, atenção e desorientação entre tempo e espaço, o que provoca alterações comportamentais. O idoso passa a esquecer de atividades simples, como sua rotina, compromissos e recados.

“Os principais sintomas quase não são percebidos. As pessoas acreditam que são “coisas da idade”, e quase sempre, a busca por ajuda acontece quando o idoso já apresenta sintomas mais graves. Por isso é importante estar atento para buscar ajuda profissional e iniciar o tratamento de forma rápida”, afirma Roberta Seriacopi, psicóloga e coordenadora de gerontologia do Lar Sant’Anna, SP.

Para diagnóstico correto é necessário ajuda de um médico. Avaliação de histórico médico, mental, nível de comunicação, tomografia e ressonância magnética, são algumas formas para a confirmação da doença.

A constatação do Alzheimer atinge, além do idoso, a família e as pessoas que convivem. Todos terão que alterar suas rotinas para acompanhar mais de perto e garantir a segurança e tratamento médico. Atividades intelectuais e físicas também são grandes aliados no controle do Alzheimer.

“Os exercícios que estimulam a memória apresentam resultados significativos no tratamento do Alzheimer. Além de estimular o cérebro, a prática propõe momentos de descontração e prazer”, explica Roberta.

A doença não tem cura, porém, estudos apontam que não é apenas a genética e o envelhecimento natural que são os principais desencadeadores da doença. O controle dos fatores de riscos evitáveis, como tabagismo, pressão arterial, controle no consumo de açúcar, favorecem na diminuição dos riscos do Alzheimer e de outros tipos de demência.

“Uma vida saúde e equilibrada é a combinação perfeita para aproveitar a terceira idade”, completa a psicóloga Roberta Seriacopi.

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