O uso da energia eólica como uma fonte importante de energia tem se expandido consideravelmente ao longo dos últimos anos. A necessidade de utilizar esta fonte de energia limpa e renovável levou o projeto de fazendas eólicas avançadas onde há espaçamento e alinhamento das turbinas. O objetivo é que elas funcionem de forma eficiente e reduzam qualquer impacto no fluxo de vento natural.
A fim de aproveitar plenamente o seu potencial, as turbinas eólicas devem ser espaçadas de forma otimizada, para que possam captar mais vento, produzir mais energia, e ser rentável para a fazenda.
Para fazer isso, os fabricantes de turbinas usam modelos de computador simples que encontram o arranjo mais ideal para as turbinas e um para padrão de rotação.
Este padrão almeja produzir a mais alta potência de saída e funciona bem em pequenos parques eólicos.
A Universidade Johns Hopkins (JHU) fez um estudo detalhado sobre os efeitos causados pelo fluxo de ar dentro e ao redor de um parque eólico. A pesquisa é um enorme passo na criação de novos conceitos de design para fazendas de turbinas que irão maximizar a potência em locais com ventos fortes.
“É importante considerar essas configurações em casos de teste”, diz Richard Stevens, que conduziu a pesquisa com Charles Meneveau e Dennice Gayme. “Se as turbinas são construídas em um arranjo não ideal, a quantidade de eletricidade produzida seria menor e assim como a receita do parque eólico.”
Os parques eólicos são projetados levando em conta a paisagem, os padrões climáticos e outras considerações sócio-políticas. Os modelos podem variar dependendo se o terreno é montanhoso ou plano, e de acordo com o padrão de vento ao longo do ano.
Os testes comuns que estudam o comportamento de parques eólicos são estações eólicas nas quais as turbinas estão instaladas, que serão alinhadas contra os ventos dominantes, ou em blocos.
O estudo de Richard Stevens descobriu que a melhor saída de energia pode ser obtida através de um “intermediário”, onde cada linha é balanceada de forma imperfeita, como um tabuleiro de xadrez fora de sintonia.
© 2014, Newsweek