Connect with us

Estudos apontam o Brasil como o país mais feliz do mundo

Published

on

É oficial: Quem mora no Brasil é muito mais feliz, segundo dados de um novo estudo.

Talvez seja por causa das praias atraentes, pelo futebol extraordinário ou caipirinhas intermináveis​​. Talvez seja por causa das batida dos blocos de carnaval ou pela energia das escolas de samba. Seja qual for o motivo, as pessoas sorriem mais nas fotos postadas no Instagram quando estão no Brasil do que em qualquer outro lugar do planeta, de acordo com um novo estudo da Jetpac City Guides (Guia de Cidades em português), um aplicativo de iPhone bem popular que ajuda os usuários a encontrarem lugares divertidos em qualquer lugar do mundo, desde um bar com mulheres que usam batom vermelho a pubs lotado de homens com bigode.

O Jetpac lançou na semana passada uma “Lista da Felicidade” para coincidir com o Dia Internacional da Felicidade das Nações Unidas. Para chegar nos resultados, os pesquisadores primeiramente identificaram os locais mais populares do mundo com base na quantidade de fotos compartilhada pelos usuários do Instagram. Então, analisaram os mais de 150 milhões de imagens enviadas a partir desses locais nos últimos 12 meses e compararam o “sorriso” de 124 países.

“O aplicativo identifica os rostos nas fotografias, em seguida, capta a boca das pessoas para ver se estão sorrindo ou não. Quanto maior o sorriso, maior a pontuação”, explicou Julian Green, CEO e co-fundador do Jetpac.

Esses parâmetros fizeram as nações latino-americanas dominarem o topo da lista de forma esmagadora. O sol e as praias podem ter algo a ver com isso: “Os brasileiros aparentemente se expõem mais e, pelas fotos, sentem muito prazer quando estão nas praias, dançando ou jogando futebol”, disse Green.

O Brasil encabeçou com folga a lista do Jetpac como o país mais feliz do planeta, seguido de Nicarágua e Colômbia. As Filipinas foi o único país fora das Américas que entrou no top 10, ficando em 9 º lugar. Os Estados Unidos, por sua vez, ficou em 33 º.

“A coisa mais emocionante que eu acho dos dados baseados na Lista da Felicidade, é que ela desafia estereótipos, embora o estudo esteja enraizado em algum tipo de verdade”, citou Green. “Quando eu fui tirar um visto para a Rússia, a exigência era para não sorrir na foto, o que estabeleceu uma expectativa de que sorrir não é bem-vindo no país”.

Claro que se você olhar para os resultados de índice de vida da (OCDE) Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou para o relatório Mundial da ONU, os resultados seriam outros. Provavelmente, Nações Nórdicas (onde as mulheres e os homens nem são atraentes) dominaria o topo da lista, sugerindo que as pessoas mais felizes do mundo podem estar em lugares mais frios.

No entanto, Green acredita que os resultados da ONU e da OCDE, que dependem de estudos e medidas indiretas, são inerentemente falhos. “Medir os sorrisos das pessoas pode não ser perfeito, mas poderia ser a melhor maneira que temos atualmente para estudar a felicidade das pessoas”.

“Os outros estudos tendem a se concentrar sobre os insumos assumidos para a felicidade, como riqueza e crescimento econômico, e vai a favor dos países desenvolvidos. Se existe uma coisa que olhar para um mundo de sorrisos nos ensinou é seguir o conselho dos nossos avós: valorize as coisas simples da vida”.

© 2014, IBTimes

Continue Reading

Copyright © 2023 The São Paulo Times