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John Malkovich, que nada. Quero ser é José Mayer

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JOHN MALKOVICH, QUE NADA. QUERO SER É JOSÉ MAYER

O que separa os meros mortais de um pegador de verdade são apenas duas palavras: José e Mayer.

Nos últimos 30 anos, Zé Mayer pegou Mel Lisboa, Deborah Secco, Christiane Torloni, Taís Araújo, Vera Fischer, Danielle Winnitz e até Suzana Vieira – afinal, pegador que é pegador não conhece o significado da palavra baranga.

Deve estar cheio de filho de Zé Mayer espalhado pelo mundo. Talvez eu e você sejamos meio-irmãos e não sabemos. Eu aposto  que, se fizerem um exame de DNA no Fábio Jr, vai dar que ele é filho do Zé Mayer. Quando a Oprah veio ao Brasil, teve um caso com Zé Mayer e do relacionamento nasceu o Mr. Catra. Há indícios que o Zé Mayer inventou a máquina do tempo, voltou para o passado, comeu a própria mãe e é pai dele mesmo.

A infância do Zé Mayer é parecida com a do Obelix, das histórias em quadrinhos. Mas em vez de cair num caldeirão com uma poção mágica, ele caiu num caldeirão cheio de ovos de codorna, amendoim e Biotônico Fontoura.

Sabe aquela teoria que diz que todos nós estamos separados de qualquer pessoa no universo por apenas seis pessoas? Pois o Zé Mayer está a apenas um grau de separação de todo mundo: qualquer ser humano da face da terra conhece alguma mulher que foi comida por Zé Mayer.

E não importa o papel que ele viva: milionário ou miserável, médico ou jagunço, galã ou molambento – em poucos meses de novela, ele vai pegar mais mulher que a Maria Gadu na vida inteira. Aliás, de tanta mulher que já pegou, Zé Mayer poderia deixar de ser ator para tentar a vida como cantora de MPB.

Mesmo depois dos 60, ele continua pegando geral. Você vai dizer que é obra do Viagra, mas na verdade é o contrário: o Viagra é que é fabricado a partir de gotas de suor do Zé Mayer. Alguns críticos argumentam que, por causa da idade, ele logo vai ter que passar o cetro para alguém. Mas eu te pergunto: será que existe alguém no mundo artístico em quem o Zé Mayer ainda não tenha passado o cetro?

Para ter esse desempenho todo, é necessário ter uma saúde de ferro. O sistema imunológico do Zé Mayer deveria ser estudado cientificamente, pois de tanta mulher que ele já beijou, a boca dele não deveria ter sapinho, deveria ter um ranário inteiro.

Dizem que existem duas maneiras de ficar milionário no Projac: vendendo shampoo para o Tony Ramos e camisinha para o Zé Mayer. Aliás, o Zé Mayer deve ser o único homem no mundo cujo pênis passa mais tempo dentro da camisinha do que fora.

E acaba de ser divulgado que Zé Mayer vai viver um gay na próxima novela. Tá certo, assim ele passa o rodo na única parcela da população que faltava para ele comer.

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José Luiz Martins. Humorista, publicitário e roteirista. Sócio da empresa Pé da Letra, de criação e produção de conteúdo. © 2014.

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