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Microgeração de energia já é realidade no interior de São Paulo

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As primeiras residências que estão produzindo sua própria energia com paineis fotovoltaicos se mostram satisfeitas.

Em tempos de estiagem o importante é achar outras fontes de energia, e o interior do estado de São Paulo começou a certificar os primeiros projetos em microgeração de energia, que consiste na produção da própria eletricidade consumida em um local. A partir da instalação de painéis fotovoltaicos na própria residência é possível gerar energia para abastecer até integralmente a demanda utilizada.

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Para realizar a instalação é necessário fazer um projeto e enviar a concessionária local responsável, com a aprovação a agência substitui o medidor convencional por um que registra consumo e geração. Se o local gerar mais energia do que consumir, é gerado um crédito que pode ser abatido nas outras contas.

Franco Bichuette, engenheiro de projetos da StudioQ, em Franca, explica que o investimento vale a pena a longo prazo. “As placas tem vida útil mínima de 25 anos, podendo durar muito mais. O custo benefício também vem em compensação ecológica por ser uma fonte de energia limpa, além de valorizar muito a residência”, explica o empresário.

O empresário Thiago Faleiros aderiu à tecnologia em dezembro de 2013 e já percebe os benefícios. “Primeiro porque diariamente tomo decisões e executo ações que contribuam com o planeta”, comenta Faleiros que notou também a diferença financeiramente, onde a conta que costumava ser em torno de R$1.400, passou a ser em média de R$400.

O processo para instalação e aprovação da concessionária leva em média seis meses. A primeira residência do estado a aderir está localizada em Franca e foi idealizada e executada pela StudioQ, outras já estão com o projeto em andamento. A quantidade de placas instaladas pode suprir tanto a demanda de uma casa, quanto parte dela.

No exterior as instalações em microgeração de energia já não são mais novidades, sendo que em muitos desses países a incidência do Sol é bem menor, na Alemanha, por exemplo, existem cerca de 1,5 milhões de residências microgeradoras, enquanto no Brasil todo a média é de 90 residências.

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