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Para a economia voltar a crescer é preciso aumentar a produtividade das empresas

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Foto: Wikimedia

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A alternância de períodos de crescimento econômico com períodos de relativa estagnação ou declínio é bem conhecida por economistas, governistas e, sobretudo, empresários. Estes ciclos econômicos são um fenômeno natural que ocorre em economias de mercado.

Nós últimos anos o Brasil passou por um período relativamente longo de crescimento econômico e conseguiu avançar em diversos rankings de desenvolvimento. Entretanto as previsões, mesmo dos especialistas mais positivos, são de que o país enfrentará estagnação pelo menos nos dois próximos anos.

Para as empresas brasileiras, este cenário recessivo representa uma ameaça às conquistas realizadas nos últimos anos, mas também pode representar uma oportunidade única. Mesmo com o vigoroso crescimento econômico do Brasil, a produtividade da economia, sobretudo das empresas brasileiras, permaneceu estagnada ou mesmo recuada em comparativos anuais.

O fato é que o Brasil tem um histórico de baixa produtividade, mesmo se comparado a outros países emergentes no mundo e na América Latina. Este histórico deve-se em grande parte à baixa escolaridade e a abundante mão de obra ociosa que existiu no país por muito tempo. Durante os recentes anos de expansão econômica, se uma empresa precisasse aumentar sua produção e expandir seus negócios, o caminho mais simples era através da contratação de novos funcionários. Desta forma, a incorporação desta mão de obra ociosa contribuiu de maneira considerável para a expansão acelerada da economia.

A partir de 2011, com índices de desemprego em patamares historicamente baixos, o Brasil começou a enfrentar graves problemas para conseguir crescer de maneira sustentável.  Mesmo com generosos incentivos do governo, como a redução do IPI, a exoneração do imposto sobre a folha de pagamento e com juros baixos para o padrão brasileiro, o país entrou em um período de baixo crescimento e estagnação.

Hoje, o consenso entre especialistas, empresários e até integrantes do governo é que para a economia voltar a crescer em ritmo acelerado, é preciso aumentar a produtividade das empresas. E como o setor de serviços responde por quase 70% do PIB brasileiro, é primordial que empresas prestadoras de serviços encontrem maneiras de aumentar a produtividade em suas operações a curto e médio prazo.

Diferente dos setores industrial ou do agronegócio, a produtividade do segmento de serviços não está diretamente ligada a um novo processo de automação ou a substituição indiscriminada da mão de obra por máquinas e equipamentos de última geração. Em sua forma mais básica, a produtividade do setor de serviços é medida pelo tempo gasto e o número de funcionários necessários para finalizar uma tarefa ou ordem de serviço. Assim, existem somente duas alternativas para aumentar a produtividade das empresas prestadoras de serviços:

  • Finalizar o mesmo número de ordens de serviço ou tarefas com um número menor de empregados,
  • Finalizar um número maior de ordens de serviço ou tarefas com o mesmo número de empregados.

Em ambos os casos, é essencial para a empresa não comprometer a qualidade do serviço e o atendimento ao cliente.

Existem hoje no mercado soluções maduras que permitem às empresas prestadoras de serviços, simultaneamente, aumentar a produtividade de suas equipes em campo, manter os custos operacionais sob controle, melhorar a qualidade do serviço e o atendimento ao cliente. Os recentes avanços tecnológicos nas áreas de mobilidade empresarial e serviços em nuvem estão transformando radicalmente este setor, contribuindo para que a tecnologia disponível seja ainda mais relevante e eficiente e reduza ainda mais os custos relacionados à prestação de serviços.

Por Alexsandro Labbate, Gerente de Marketing da ClickSoftware para América Latina, empresa líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.

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