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Professores são vítimas frequentes da “Síndrome de Burnout”

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Foto: Reprodução

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O portador da Síndrome de Burnout costuma medir a autoestima de acordo com a capacidade de realização e sucesso profissional. Nesta busca incessante, o paciente sofre, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão. Geralmente, o distúrbio é desenvolvido como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação. “A dedicação exagerada à atividade profissional e o desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho são as principais características”, revela a professora Maria Cristina Magalhães, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UMC Universidade, Campus Vila Leopoldina, na cidade de São Paulo.

Trata-se de uma patologia que pode atingir profissionais das mais diversas áreas, porém, registra-se alta incidência entre aqueles que atuam no setor educacional. “Estudos revelam que trabalhadores da área de educação são frequentemente propensos ao Burnout. Na maioria das vezes, começa com um sentimento de desconforto e, pouco a pouco, aumenta à medida que a vontade de lecionar diminui gradualmente”, afirma Maria Cristina.

Tonturas, tremores, falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono e dificuldade de concentração estão entre os sintomas mais comuns. “De maneira geral, a Síndrome é reconhecida pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, ideias, concentração, autoconfiança e humor”, relata a Coordenadora do Curso de Pedagogia da UMC Universidade, Campus Vila Leopoldina.

Segundo a professora, políticas inadequadas definidas pela escola para casos de indisciplina, carga de trabalho excessiva, baixo status da profissão, falta de reconhecimento e comportamento indisciplinado de alunos estão entre as principais queixas dos professores e são consideradas primordiais para o desenvolvimento do problema. “Realizar atividades de relaxamento, organizar melhor o tempo disponível, discutir os problemas com outros colegas de profissão e ter maior participação nas tomadas de decisão da escola são algumas das ações que podem minimizar o risco de desenvolvimento do distúrbio”, conclui Maria Cristina.

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