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Síndrome do pânico: o que me espera amanhã?

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Foto: Reprodução

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Quando não conseguimos conciliar o sono e durante o dia ficamos pensando na situação que parece sem solução, rumamos para o desespero.  Não adianta rolar pela cama, virar de um lado para o outro, contar nuvens ou carneirinhos; todas as tentativas parecem ser em vão. O sono está muito distante.

Por mais que nos esforcemos em encontrar uma solução, maior fica o problema, que parece criar uma forma incomensurável.

Finalmente o horário habitual estabelecido para o “despertar” acontece. É um momento de aparente calmaria na mente, que está agora preocupada nas tarefas corriqueiras de se aprontar para o encontro com o lado de fora da vida.

O caminho para o trabalho parece longo e interminável. As vezes torcemos para não chegar, porque sabemos que quando atingirmos a porta de entrada do prédio onde trabalhamos iniciaremos a grande batalha. O coração acelera preparando-se para o ataque do inimigo invisível.

Finalmente ocupamos nosso local de trabalho e tentamos iniciar nossa função profissional. A solução ainda não foi encontrada, mas aparentemente o que parecia uma coisa incontrolável não aconteceu e a vida vai acontecendo devagar e monotonamente como sempre, sem que antes houvéssemos nos apercebido.

O fim do dia está próximo, começamos a nos sentir aliviados, no entanto, ainda há uma sensação de insegurança dentro do peito e cada vez que nos lembramos, o coração acelera o ritmo comandando a respiração, que se torna ofegante. O medo vai tomando conta novamente.

A rotina se completa no momento em que nos deitamos novamente atrás do sono; recomeça todo o drama do dia anterior.

Queremos encontrar a qualquer preço uma solução e cada vez mais somos vencidos pela impotência de resolver a situação. O dia passa pela noite e nos encontramos de novo no mesmo dilema que só aumenta nosso pavor de despertar, ir para o trabalho, encontrar pessoas.

Quando os familiares se dão conta, de uma hora para outra, não temos mais coragem de se levantar da cama para enfrentar o dia. O medo tomou conta da mente. Somos impotentes para tomar a simples decisão de ir para qualquer lugar e, ao mesmo, tempo sentimos medo de permanecer no mesmo lugar.

Finalmente, alguém nos convence a procurar por ajuda e começamos então uma batalha nova. Peregrinamos por consultórios médicos atrás de um diagnostico que explique as dores que já tomaram conta do corpo físico. Passamos por máquinas que fazem a leitura de nosso âmago, como se descobrissem os segredos da alma, no entanto, apesar de toda sofisticação dos exames e dos sistemas, não conseguimos definir nosso padrão de conduta.

Por falta de melhor entendimento somos diagnosticados com síndrome do pânico.

A solução está em tomar alguns medicamentos, que induzem ao sono e a inércia mental. Tornamos-nos um robô. Perdemos o controle sobre a própria capacidade de reagir ao medo que sentimos.

A partir desse instante passamos a depender de alguém que possa tomar as decisões por nós. A situação, em princípio, parece cômoda e aceitamos. Acreditamos que esse alguém possa solucionar o grande problema que nos aflige.

O tempo passa e a solução não vem. Mas, o efeito do pensamento vacilante e incapaz de encontrar solução já não é o mesmo de antes. O coração não dispara mais como antes. Os remédios não permitem. O sono acontece roboticamente e não acordamos mais no meio da noite para triturar nossos pensamentos.

Chega um momento em que percebemos que não estamos mais participando da vida; só sobrevivemos . E por mais controlada que esteja a situação, nos sentimos incomodados porque esse não é o nosso perfil. Queremos nossa vida de volta, com a possibilidade de acertar e errar nas varias tentativas de encontrar caminhos.

Então, mesmo com o corpo físico sob controle, nossa alma não se cala e continua aquela pergunta que vem de dentro e não para de nos incentivar a buscar a tal solução.

Quando desistimos de pensar em obter a resposta e literalmente nos entregamos ao fracasso de nossa própria existência somos agraciados com a solução.

Aparece em nosso caminho alguém ou alguma coisa que nos mostra uma nova possibilidade e vamos atrás com uma esperança que há muito não sentíamos porque acreditamos que é o caminho. Parece que no final do túnel finalmente apareceu uma pequena e tênue luz.

Se você já passou ou está passando por uma situação semelhante, saiba que existe essa luz no final do túnel e realmente ela indica o seu caminho para a felicidade de se reencontrar com a vida.

A síndrome do pânico é uma doença da alma. E como tal, não é possível encontrar diagnóstico por exames físicos.

A apometria é um dos caminhos para encontrar a solução. Os problemas que se acumulam na mente e que são impossíveis de encontrar solução, residem nos registros dos acontecimentos de outras vidas.

Estamos repetindo uma situação que em outras encarnações não conseguimos resolver por não compreender ainda as leis universais. Temos um corpo físico e um cérebro capazes de solucionar qualquer situação que a vida nos apresente; somos dotados dessa capacidade.

E quando a solução não está presente na forma habitual do dia a dia, e o problema se repete até ficar grande demais para encontrar a solução e ficar maior que nós mesmos estamos diante de uma lição a ser aprendida nesta encarnação e a solução só é possível através da alma.

As técnicas apométricas permitem, por desdobramento, ou seja, ir até as encarnações anteriores, em qualquer tempo do passado para desbloquear nossos processos emocionais que nos prendem na repetição de padrões sem solução.

A apometria é a medicina da alma e ajuda a fazer com que as pessoas reencontrem o prazer de viver.

Por Dárcio Cavallini, Terapeuta holístico há mais de 20 anos, com cursos de especialização em Filosofia, Metafísica da Saúde, Reiki, Apometria, Impulsoterapia, Radiestesia, Radiônica e Quantiônica, Cromoterapia, Hipnose, Leader Training, Bioprogramação Mental, entre outros.

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