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Tecnologias contribuem para arquitetura funcional e sustentável

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A arquitetura idealiza os espaços para o uso humano, trabalhando os elementos da construção de forma a criar ambientes seguros que ofereçam conforto, qualidade de vida, além da contribuição estética à vida urbana. Os projetos arquitetônicos levam em conta diversos fatores relacionados à utilização do espaço, como conforto térmico, acústico, luminoso, ergonômico e eficiência energética, visando, inclusive, o desenvolvimento de estratégias de construções ambientalmente adequadas.

Os materiais construtivos inovadores favorecem o trabalho dos profissionais da arquitetura, por garantirem, além dos aspectos funcionais, ampla liberdade de design. Para o conforto acústico, por exemplo, há o recurso da espuma de melamina Basotect que possui elevada capacidade de absorção sonora, leveza e ampla flexibilidade de design. A oferta diversificada de cores e a possibilidade de moldagem em praticamente qualquer forma, permite criar espaços com uma acústica adequada e esteticamente agradáveis.

Sua versatilidade foi explorada na exposição Synthetic Desert III realizada no Museu Guggenheim, que ofereceu um espaço de fuga serena e silenciosa na ruidosa Nova York, manipulando som, luz e espaço em uma “câmara semi-anecóica” (sem eco). Com a mistura entre a química, arte e arquitetura, a atração contou com 400 pirâmides e 600 placas de espuma melamínica cobrindo o assoalho da câmara, paredes e teto, alcançando uma redução de ruído no nível de 10 a 15 decibéis.

Esse tipo de solução também é usada em uma variedade de arquiteturas, construções e aplicações industriais, como escritórios, cinemas, teatros, casas noturnas, casas de máquinas e até nas cabines de elevadores dos arranha-céus de Nova York, onde ela isola o ruído de alguns dos elevadores mais rápidos de até 37 Km/ hora.

O revestimento não oferece risco à saúde e ao meio ambiente e tem ação fungistática, bacteriostática e, principalmente, tem propriedades importantes em relação ao fogo: não propaga chamas e não gera fumaça tóxica em situações de incêndio.

Outro material que de forma direta contribui para a criação arquitetônica são as tintas que, com novas tecnologias, têm oferecido melhores características em relação ao meio ambiente. O mercado já oferece produtos com formulação base água, que não deixa odor durante e após aplicação e contém baixo índice de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis). Isto significa que causam menor impacto no meio ambiente e também na saúde dos consumidores.

As soluções à base de água também já foram desenvolvidas para as linhas voltadas ao revestimento de madeiras e metais, com secagem rápida e baixo odor. São tecnologias que reduzem a presença de solventes na composição das tintas, com menor impacto ao meio ambiente além de minimizar problemas alérgicos e de irritação respiratória.

Na categoria de tintas imobiliárias, a Suvinil foi a primeira a ter produtos atestados para utilização em empreendimentos sustentáveis, tendo como referência as diretrizes do LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), conceito criado pelo US Green Building Council (Conselho de Construções Verdes dos EUA). Estas e outras soluções estão em exposição na CasaE, casa de ecoeficiência que tem certificação LEED-NC Gold e é aberta para visitação gratuita.

Giancarlo Tomazim, gerente de estratégia do Time de Indústria de Construção Civil para a América do Sul da BASF

 

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