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Você sabia? Estima-se que 35 mil brasileiros tenham esclerose múltipla

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Foto: Reprodução

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Apesar de ainda não ter cura, a doença pode ser diagnosticada precocemente por análise neurológica detalhada e exames complementares, como a ressonância magnética.

Apesar da evolução da medicina, ainda existem alguns mistérios quando o assunto é causa ou cura de doenças. Este é o caso da esclerose múltipla. Pouco se sabe sobre a causa desta doença e os cientistas ainda não encontraram uma cura. Mas uma coisa é certa: análise neurológica detalhada e exames complementares, como a ressonância magnética (RM), ajudam a diagnosticar precocemente esta patologia.

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem) estima que, atualmente, 35 mil brasileiros são portadores desta doença, que afeta principalmente pessoas de 20 a 50 anos de idades, sendo mais comum em mulheres. “É uma doença neurodegenerativa progressiva que destrói a membrana (mielina) que envolve uma parte dos neurônios (os axônios)”, explica Marcelo Canuto, diretor-médico e especialista em neuroradiologia do laboratório Exame.

De acordo com o especialista, embora sem cura no momento, o diagnóstico precoce possibilita diminuir complicações, além de ajudar no tratamento dos diferentes sintomas, que são variados. “Tudo depende do local das placas de desmielinização no sistema nervoso central (SNC). Entre os sintomas mais comuns estão: alterações visuais, dormências em partes separadas do corpo como, por exemplo, na mão direita e na perna esquerda, e déficits motores”, lista o médico.

Dr. Marcelo Canuto reforça que a esclerose múltipla tem caráter repetitivo, por isso, é importante manter a periodicidade dos exames de ressonância magnética. “Quando aparecer um sintoma novo, o médico precisa saber o local e a característica de uma eventual nova lesão cerebral. O intervalo entre os exames varia de acordo com os critérios clínicos e a avaliação médica”, conclui.

Desafio do balde de gelo

Você já deve ter visto os vídeos de celebridades brasileiras e internacionais tomando banho de água fria. Tudo começou com o desafio do balde de gelo, uma ação da ALS Association, para arrecadação de verba em prol de pesquisas de cura da esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Apesar do nome parecido, as doenças são diferentes. Para não haver confusão, a esclerose múltipla afeta o sistema nervoso central, causando interferência na comunicação entre o cérebro e diferentes áreas do corpo, levando a vários sintomas. Já a ELA, se caracteriza por degeneração da via piramidal e dos cornos anteriores da medula, provocando fraquezas e atrofia muscular.

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