A Organon Brasil, empresa global de saúde com foco no desenvolvimento de soluções para mulheres, realizou nos dias 12 e 13 de maio o Organon For Health, organizado para debater a ampliação do acesso aos medicamentos biossimilares. Realizado em São Paulo, o evento reuniu cerca de 70 médicos como reumatologistas, gastroenterologistas e dermatologistas, entre outras especialidades.
Disponíveis no Brasil desde 2016, os biossimilares são medicamentos desenvolvidos tendo como referência fármacos cuja patente expirou. Eles têm um custo inferior aos medicamentos de referência e são desenvolvidos para funcionar no organismo de maneira idêntica ao produto originador, garantindo a mesma segurança, pureza e eficácia. Para isso, passam por rigorosos testes antes de chegar ao mercado, além de ter a aprovação da Anvisa.
Na abertura do evento, o presidente da Organon Brasil, Ricardo Lourenço, afirmou que ainda há muito desconhecimento sobre os biossimilares. “Sabemos o quanto a biotecnologia mudou a medicina e a vida dos pacientes. Os biossimilares vieram para tornar esse universo mais acessível”, disse ele. “É preciso avançar em termos de educação, ampliação e distribuição de informações sobre os benefícios, eficácia e segurança dos produtos biossimilares.”
O diretor médico da Organon, Luiz Lúcio, falou sobre a abordagem estratégica da companhia para esse tipo de medicamentos. “Estamos sempre investindo nas áreas de pesquisa e desenvolvimento para trazer produtos inovadores”, afirmou ele. “O objetivo é trazer informações para ampliar o acesso aos pacientes.”
O primeiro dia de evento foi encerrado com uma palestra da pesquisadora Lígia Zotini, fundadora do Voicers, ecossistema de estudo, educação e experiências em futuros desejáveis. Com o tema “O futuro do mundo e o mundo do futuro”, a profissional abordou as revoluções tecnológicas da sociedade nas últimas décadas e as inovações que estão por vir na área de saúde.
No segundo dia do evento, coube ao diretor de Biossimilares, Marcas Estabelecidas e Alianças da Organon, Marcel Zetun, dar as boas-vindas aos participantes. Sabrina Kamliot, gerente de Alianças de Biossimilares, apontou as virtudes desse tipo de medicamento: “Além de tratarem uma variedade de doenças, eles também contribuem para redução de custos e sustentabilidade dos sistemas de saúde.”
O gerente de Marketing da Organon, João César Cruz, e o diretor associado de Assuntos Médicos, Tiago Almeida, realizaram a abertura da rodada de debates do dia, que aconteceram com participação do público por meio de aplicativo interativo. Em seguida, o reumatologista Valderilio Feijó abordou a história dos biossimilares no Brasil e no mundo.
Foram também realizadas duas mesas-redondas sob a mediação da reumatologista Lícia Mota. O primeiro debate abordou o valor dos estudos de Real World Evidence (RWE) para biossimilares e reuniu os reumatologistas Michel Yazbek e Adriana Kakehasi e a gastroenterologista Cristina Flores. A segunda mesa-redonda debateu casos clínicos de pacientes que necessitam de cuidados compartilhados de médico reumatologista e médico gastroenterologista, e contou com a participação dos reumatologistas Michel Yazbek e Valdelirio Feijó e da gastroenterologista Bianca Schiavetti.