Para maximizar o ROI, empresas precisam aplicar estratégias de mobile growth que aumentem a qualificação dos usuários
Conforme a pesquisa “State of Mobile 2023”, realizada pela data.ai, empresa de análise de dados móveis, a previsão de despesas com anúncios mobile até o final deste ano deve atingir US$362 bilhões, superando os US$336 bilhões investidos em 2022. O setor móvel assumirá uma cota maior dos gastos com publicidade, já que o tempo passado em aplicativos está sendo ainda maior do que as quatro trilhões de horas passadas pelos usuários no ano passado, considerando apenas smartphones Android.
O cenário parece ser promissor para as empresas, mas para os investimentos não se tornarem prejuízo, estratégias de mobile growth devem ser tomadas, avalia Bruno Niro, COO & founder da AdGrowth, adtech de mobile marketing com foco em aquisição de novos usuários e rentabilização para aplicativos móveis. “Apenas a aquisição de usuários não é o suficiente para garantir o sucesso no mundo mobile. Para aumentar a efetividade das campanhas e maximizar o ROI – Retorno Sobre o Investimento, é necessário qualificar os usuários. Assim é possível obter um bom resultado de mobile growth, além de não ter prejuízo com investimentos tão altos”, afirma.
Ainda segundo a pesquisa “State of Mobile 2023”, usuários qualificados são 2,5 vezes mais propensos a se engajarem com os aplicativos, aumentando as chances de monetização. Considerando que no último ano houveram 255 bilhões de downloads de novos apps, alcançando a marca de 485 mil aplicativos baixados por minuto, a qualificação tem impacto direto na retenção desses usuários, o que é um dos principais desafios do mobile growth. O app ser desinstalado depois de poucos dias ou semanas não é vantajoso para as empresas e usuários qualificados têm uma probabilidade significativamente maior de continuarem a longo prazo.
Para qualificar os usuários, as empresas precisam coletar dados como informações demográficas, comportamentais e de localização. “Ao reunir e analisar dados relevantes, podemos entender melhor o perfil do usuário e criar campanhas mais efetivas e personalizadas, aumentando as chances de conversão e retenção”, explicou Niro. “Na AdGrowth, por exemplo, conseguimos maximizar o retorno sobre o investimento dos nossos clientes em mobile growth, por meio da qualificação de usuários”, completou.
A mesma pesquisa ainda analisa que, neste ano, o tempo médio gasto por usuários em smartphones é de 5 horas, levando em consideração os dez principais mercados que priorizam dispositivos móveis. Para se ter uma ideia, no Brasil, um dos mercados que mais vêm ganhando destaque é o de varejo. Foram gastas aproximadamente 3 bilhões de horas em aplicativos de compras, mais do que em qualquer outro país da América Latina.