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Oito em cada dez brasileiros endividados: Como o planejamento financeiro pode fazer a diferença?

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Marcella Izzo

Um dos fatores preponderantes para o endividamento é a falta de planejamento financeiro, que afeta cerca de 36% das pessoas.
O endividamento é uma realidade que afeta a grande maioria dos brasileiros, conforme revelado por uma recente pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia. Os dados preocupantes apontam que oito em cada dez famílias no país estão enfrentando algum tipo de dívida, e aproximadamente um terço delas têm dívidas em atraso. Nesse cenário, o cartão de crédito surge como o principal vilão da inadimplência, impondo desafios significativos para o equilíbrio financeiro dos cidadãos.
Um dos fatores preponderantes para o endividamento é a falta de planejamento financeiro, que afeta cerca de 36% das pessoas. A ausência de uma estratégia sólida para gerir os recursos financeiros pessoais torna as famílias vulneráveis a crises e imprevistos. Além disso, eventos como desemprego (34%), gastos imprevistos com saúde (30%) e a prática de emprestar o nome para terceiros (16%) contribuem significativamente para o acúmulo de dívidas.
André Minucci, mentor de empresários, ressalta a importância de um cuidado especial com o uso do cartão de crédito. Ele destaca que essa forma de pagamento pode ser uma armadilha, levando muitas pessoas a gastarem mais do que podem pagar, resultando em dívidas que se acumulam rapidamente devido aos juros altos.”Diante desse cenário desafiador, é fundamental que as pessoas adotem práticas de planejamento financeiro responsável para evitar o endividamento”, comenta.
De acordo com André, o treinamento de inteligência emocional pode ajudar as pessoas a compreender e gerenciar melhor suas emoções em relação ao dinheiro, evitando decisões impulsivas e comportamentos de risco que contribuem para o endividamento, garantindo uma base sólida para o futuro”, conclui Minucci.
 Para isso, algumas dicas importantes podem ser consideradas:
Orçamento mensal: Estabeleça um orçamento mensal realista, levando em conta todas as despesas fixas e variáveis, bem como a reserva para emergências.
Controle dos gastos: Registre todas as despesas para entender para onde está indo o dinheiro. Existem aplicativos e planilhas que podem auxiliar nesse controle.
Priorização de necessidades: Diferencie entre desejos e necessidades. Priorize o pagamento de contas essenciais, como moradia, alimentação e saúde, antes de gastos supérfluos.
Evite compras impulsivas: Reflita antes de realizar uma compra, especialmente se ela for de alto valor. Pergunte a si mesmo se o item é realmente necessário e se cabe no seu orçamento.Negociação de dívidas: Caso já esteja endividado, busque negociar as dívidas. Muitas vezes é possível obter descontos ou condições de pagamento mais favoráveis.
Reserva de emergência: Mantenha uma reserva de emergência equivalente a pelo menos três a seis meses de despesas fixas. Isso proporciona segurança em caso de imprevistos, como perda de emprego ou despesas médicas inesperadas.
Para o especialista, um bom planejamento financeiro não apenas ajuda a evitar o endividamento, mas também promove uma vida mais tranquila e equilibrada. “Ele possibilita a realização de objetivos de longo prazo, como a compra de um imóvel, a realização de uma viagem ou a aposentadoria confortável. Portanto, é essencial dedicar tempo e esforço para cuidar das finanças pessoais.
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